Live commerce na América Latina
Live commerce na América Latina tem tudo para revolucionar o varejo, mostra estudo.
Categorias mais compradas no live commerce.
Produtos de mercearia foram os mais adquiridos nos último 12 meses no mercado chinês durante as lives. Segundo o estudo, grande parte desse fato se dá por conta da pandemia, quando os agricultores da China passaram a atuar no live commerce.
Por outro lado, América Latina, Europa e Estados Unidos venderam mais a categoria de vestuário no live commerce. No mesmo período, a categoria de seguros foi a menos comprada nesses países (de 9 a 11%).
A seguir você acompanha o gráfico com as categorias mais adquiridas no live commerce nos últimos 12 meses:
Live commerce tem muito a crescer
Cerca de 72% dos utilizadores na China concordaram ou concordaram fortemente que querem comprar mais produtos por meio deste formato de compra, à frente dos usuários na América Latina (63%), nos Estados Unidos (49%) e na Europa (38%).
Ainda, cerca de 67% dos utilizadores na China concordaram ou concordaram fortemente que querem gastar mais. E o mesmo vale para 49% dos usuários na América Latina, 39% nos Estados Unidos e 33% na Europa.
O que o público busca nas lives
Em todos os mercados, os programas que apresentam especificamente ofertas e promoções exclusivas constituem o conteúdo de live commerce mais popular.
Afinal, são citadas por 64% dos usuários frequentes na América Latina, 56% na China, 47% nos Estados Unidos e 41% na Europa.
Quando os usuários fora da China compram
A América Latina lidera em relação a porcentagem de programas que um usuário assistiu e fez uma compra durante ou depois: 36%. Estados Unidos teve 33%, China 32% e Europa 30%.
Sobre dias e horários de maior uso das lives, fico assim:
– usuários frequentes de live commerce nos Estados Unidos, Europa e América Latina se envolvem principalmente durante a semana (61% a 65%);
O que falta para o crescimento do live commerce nos outros países.
Essa foi uma das perguntas lançadas pelo estudo, que obteve as seguintes respostas.
Na Europa, por exemplo, a conveniência segue como principal barreira, opinião de 29% dos respondentes.
Estados e América Latina tiveram como empecilho o momento dos espetáculos ao vivo (29% e 32% dos entrevistados, respectivamente).
Na América Latina, aliás, outro problema foi em relação custo vs benefício dos produtos oferecidos nas lives.
Ainda sobre a insatisfação, muitos respondentes expressaram preocupações em relação à falta de variedade no conteúdo transmitido ao vivo, bem como à ênfase clara em estratégias de venda.
Alguns também consideraram as narrativas repetitivas e as demonstrações de produtos excessivamente prolongadas. Além disso, tanto espectadores nos Estados Unidos quanto na Europa comentaram sobre a duração excessiva dos programas em geral.
Na América Latina, os utilizadores concentravam-se principalmente entre 25 e 44 anos.
Na América Latina, usuários frequentes (40%) optam por assistir e comprar durante a semana e na parte da noite.
FONTE: Ecommercebrasil